Uma das coisas pequenas interessantes que você observa
no Monte Athos: a comida de jejum é absolutamente rigorosa, inclusive nos dias
em que não pode nem óleo.
Porém, nada disso é sinônimo de comida ruim. É tudo
saboroso, bem temperado e nutritivo. Não há excesso de comida, mas também não é
a porção de passarinho que alguns pensam ser. É um prato cheio, sem fazer
montanha e sem repetir. Tem sobremesa (também seguindo o jejum) e pão e água
complementam se ainda ficar alguma fome, mas, vale dizer, não fica. Certamente
não é comida de dieta. Se não houvesse as regras de não repetir, a pessoa
poderia facilmente ganhar peso mesmo com a comida dos dias mais restritivos.
Eu acho muito significativo. A analogia com a vida de
ascese é evidente. É uma vida sim com muitas restrições, especialmente
comparadas à nossa época e sociedade que celebram a abundância e os prazeres
como fonte de alegria. Mas essas restrições não são de modo algum tristes,
masoquistas, desleixadas ou auto-sabotadoras. Nutrem, estimulam o paladar na
medida certa e satisfazem sem entupir.
Nossos hábitos alimentares certamente não definem quem
somos, mas podem nos inspirar a entender melhor algumas coisas a respeito da
vida.
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