As Sereias
Começando com a Odisséia, mas em quase todo livro ou filme que conta uma história de jornada, o herói vai encontrar a figura da sereia, explicitamente ou não. São momentos em que ou herói pensa ter chegado onde devia, ou é convidado a desistir de sua meta em troca de uma ilha mais pacífica, da possibilidade do mal parar de acoçá-lo ou qualquer coisa nessa linha. Em ambos os casos é sempre uma armadilha para desviá-lo de sua meta heróica e destruí-lo.
Na jornada do homem caído para sua cidadania eterna na Jerusalém Celestial também existem tais sereias. O homem naturalmente deseja o Bem, deseja a virtude. Assim, ele precisa acreditar que já o encontrou para ser convencido a parar de buscar o verdadeiro Bem.
Para isso foram criadas inúmeras falsas virtudes e falsos bens. Amar a Deus acima de tudo e ao homem como a si mesmo? Não. Ame a natureza. Ame os bichos. E se for amar gente não os ame enquanto indivíduos concretos mas como atributos acidentais secundários: cor da pele, orientação sexual, narrativas. Chame velhos vícios como a necessidade de aprovação de virtudes como inclusividade, diga que o orgulho é virtude, que ser escravo das paixões é liberdade, obediência ao medo é coragem e compaixão. São apenas exemplos no que é verdadeiramente um enxame com milhões de falsos bens e virtudes.
E é por isso que vemos tanta gente parando pelo meio do caminho nessa cultura de "sinalização de virtudes". Trocando a glória de ser uma pessoa completa, espírito e corpo e imagem do Criador do Universo pelos prazeres e segurança do corpo. Evitemos as sereias.
(Image by: https://weheartit.com/entry/67642787)
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